domingo, 7 de agosto de 2011

Lembrar.


Não adianta querer navalhar,
eu já tô cheia de querer te arrancar do meu peito sem dó, nem piedade.
De querer te enterrar, e te declarar morto em mim.
Mas você não morre dentro de mim.
E pra que navalhar?
Se me corto toda e nem um êxtase me tem?
De fato, e ato.
Até morrer,
É você,
que eu vou querer.
E no ímpeto eu já nem sei..
E eu já nem quero saber...
Se a ausência,
é morte irreversível do amor.
Eu já nem quero saber...
Ai, essa lembrança.
vazios,
abismos,
flores,
ai, essa lembrança,
que me leva
até onde
eu não posso te ver,
mas te sentir
de novo
outra vez.


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